Com que comprovação, com que certeza um jornalista divulga
que pessoas foram mortas após serem atingidas por disparos da TASER, uma das
pistolas de impulsos eletromagnéticos utilizadas pelos agentes de segurança
pública, sejam policiais militares, civis, etc.?
É necessário fazer uma investigação tanatoscópica (autópsia)
e verificar a verdadeira causa mortis
presente na certidão de óbito dos mostos.
Sem contar a informação errada de que a TASER é uma pistola
fabricada por policiais.
Já disse neste blog e repito: existe uma norma internacional
que norteia países, a exemplo do Brasil, quanto às possibilidades operacionais
de quem trabalha com segurança pública. É certo que se exige dos estados a
garantia da compra de equipamentos e armamentos diferenciados das armas de
fogo, para que os agentes de segurança tenham condições de lançar mão de meios
diversos para a solução de uma crise. Não há como negar que o uso das
tecnologias não-letais proporciona uma diminuição ofensiva quando comparado com
o uso de armas letais.
Portanto, vamos investigar primeiro o motivo da morte dessas
pessoas. Meus sinceros sentimentos aos seus familiares e amigos. Mas não
podemos condenar e discriminar um trabalho sério que vem sendo feito pelos
estados, com vistas à segurança e à garantia de direito à vida de todos os
membros da sociedade, buscando a tão sonhada segurança pública.
Lúcia Helena
Lúcia Helena